PRISIONEIRO DO TEMPO, © 2007
Viverei eterno,
Na memória daqueles
Que quiserem recordar,
Serei um eco sereno,
Um sussurro no ar.
Nas lembranças que guardam,
Meu ser permanecerá,
Não como uma chama apagada,
Mas como uma luz que cintila no olhar.
Serei o reflexo de momentos,
Os risos, as lágrimas, o sonhar,
E na memória dos que me amaram,
Continuarei a viver, sem cessar.
Viverei eterno,
Não no corpo, mas na essência,
Na alma que, mesmo ausente,
Deixou a sua marca, a sua presença.