PRISIONEIRO DO TEMPO, © 2007

Quem me dera

Ser solto na ignorância,

Viver sem o peso da consciência,

E ser feliz com tão pouco,

Com a simplicidade como herança.

Quem me dera

Não conhecer a profundidade das questões,

Navegar em águas rasas, sem preocupações,

Onde o riso é fácil, e a vida, leve,

Onde o coração não se embrenha em discussões.

Quem me dera

Ser como o vento que passa,

Sem rumo, sem destino traçado,

E na leveza do ser, encontrar

A felicidade em cada passo dado.