PRISIONEIRO DO TEMPO, © 2007
O espetáculo que faço,
Bêbado que nem um cacho!
Tropeço nas palavras,
Mas nelas me encaixo.
Cambaleando na rima,
Desafiando a razão,
Sou um poeta em desatino,
Perdido na embriaguez da emoção.
Risos soltos, gestos largados,
A mente num rodopio,
O espetáculo que faço,
É um mergulho no vazio.
Bêbado de sonhos,
De versos malucos,
Vivo nesse ritmo,
Onde a sobriedade é para poucos.