PRISIONEIRO DO TEMPO, © 2007
Ser eu custa muito,
Um preço que não se mede,
Não existe moeda
Suficiente em câmbio,
Para o peso que a alma carrega.
Cada dia é uma batalha,
Uma luta interna sem fim,
Onde o valor de ser autêntico
Não se troca, não se vende,
E o custo é ser inteiro, mesmo que doendo.
Ser eu é um fardo e um privilégio,
Uma jornada solitária, sem alívio,
E por mais que o mundo tente avaliar,
Não há riqueza que pague
O preço de simplesmente existir.