PRISIONEIRO DO TEMPO, © 2007

As lágrimas bailarinas,

Nas teclas do piano voam,

Ao som de melodias serenas,

No silêncio se ecoam.

Cada gota, uma nota suave,

Desliza em compasso lento,

Enquanto a tristeza navega,

Na harmonia do momento.

Dançam as lágrimas, sem cessar,

Como se fossem estrelas a brilhar,

E no toque leve do piano,

Encontram o seu lugar.

Ao som de melodias serenas,

Elas tornam-se parte da canção,

Bailarinas eternas,

Na partitura da emoção.