PRISIONEIRO DO TEMPO, © 2007
Canso-me de mim mesmo,
Nesta constante procura de soluções,
Um labirinto de pensamentos,
Que nunca encontra saídas, só desvios.
Esta condição que me prende,
Só se sustenta pela manutenção das ideias,
Que giram, se repetem, sem cessar,
Como engrenagens que nunca param de rodar.
Cada nova busca, uma esperança,
Mas também um peso que me esmaga,
Pois no fundo, sei que as respostas,
São apenas sombras do que realmente desejo.
Canso-me de mim, do ciclo sem fim,
Mas é essa busca incessante,
Que me mantém vivo,
Mesmo que às vezes, a exaustão me vença.
E assim, sigo em frente,
Alimentado pelas ideias que mantenho,
Mesmo sabendo que talvez,
Nunca encontre a paz que procuro.