PRISIONEIRO DO TEMPO, © 2007
O pensamento em constante procura,
Cansado, transpira, em sua amargura,
Por vezes não encontra, perde-se na ventura,
Enquanto a porta se faz de montra,
Sob o olhar da minha loucura.
Vagueia, sem rumo, em labirintos mentais,
Busca respostas, mas só encontra sinais,
E na vitrina da mente, reflete-se o caos,
Onde a razão se quebra, e a lógica se desfaz.
A loucura espreita, no canto da visão,
Sussurra segredos, em sua estranha canção,
E eu, preso ao ciclo, continuo a procurar,
Mesmo que a porta esteja aberta, sem saber se vou entrar.