PRISIONEIRO DO TEMPO, © 2007

Só admiro as atitudes corretas,

Aquelas que nascem da integridade,

Onde a verdade caminha sem pressa,

E o respeito é a única realidade.

As outras não me espantam,

Não me causam admiração,

Pois sei que no jogo da vida,

Nem tudo é digno de celebração.

O que é certo destaca-se,

Brilha por si, sem precisar de palco,

E é nessas ações que encontro

A essência do que vale a pena.

O resto, deixo passar,

Sem me apegar, sem me impressionar,

Pois é na retidão dos gestos

Que encontro o valor que me sustenta.

Só admiro as atitudes corretas,

As que refletem o melhor de nós,

As outras, simplesmente existem,

Mas não ecoam, não deixam voz.