PRISIONEIRO DO TEMPO, © 2007

Gostava que o mundo,

Olhasse para o poeta,

Nele existe uma oferta infinita,

Uma alma aberta, uma janela discreta.

A sua insanidade é um grito profundo,

Um eco que ressoa nas entranhas do mundo,

Cada verso, uma lágrima, uma prece,

Que na quietude da noite, jamais se esquece.

O poeta carrega o peso da verdade,

Envolto em palavras, tece a sua realidade,

E mesmo que o mundo o veja como louco,

É na sua loucura que encontra o foco.

Gostava que o mundo entendesse,

Que na alma do poeta, o universo floresce,

E que cada verso é um reflexo sincero,

Do amor, da dor, do mistério eterno.