PRISIONEIRO DO TEMPO, © 2007
Oh! Minha querida mãe,
Embala-me no teu colo,
Que o mundo pesa demais,
E os meus passos são tão lentos.
Eleva-me deste solo,
Onde as dores se acumulam,
Onde as sombras me cercam,
E o coração se esvazia.
Nos teus braços encontro paz,
O calor que tudo cura,
O amor que não se abala,
Mesmo quando a vida é dura.
Oh! Minha querida mãe,
Leva-me para longe do tormento,
Onde os sonhos podem florescer,
E a alma encontrar alento.
Nos teus braços, sou criança,
Sem medo, sem mágoa, sem dor,
Eleva-me deste solo,
E enche-me com o teu amor.