PRISIONEIRO DO TEMPO, © 2007

No topo de uma montanha,

Espero ser uma águia,

Sem infernos ou céus,

Para simplesmente contemplar.

O horizonte estendido à minha frente,

Sem limites ou barreiras,

Como um olhar profundo e livre,

Sem as amarras de desejos ou temores.

A visão clara das terras distantes,

E o silêncio vasto do alto,

Onde os ventos falam em murmúrios,

E o tempo parece desacelerar.

Quero ser a águia que paira,

Acima das tempestades e das sombras,

Sem a carga do mundo,

Apenas a beleza de um voo sereno.

Em meu coração, um desejo simples:

Ser o observador imparcial,

Sem os contrastes de infernos ou céus,

Apenas a contemplação do vasto panorama.