PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008

A vida é teatro contínuo,

Cenário em mudança, sem cessar,

Quatro estações, cada uma um destino,

Com sentidos que nos fazem sonhar.

O humor, que é arte subtil,

Difere do acto em cena,

Traz leveza ao dia senil,

E alivia a dor que envenena.

No palco, o riso é cura,

Para os presentes que se acham perdidos,

E mesmo na tristeza mais dura,

O humor alegra os ofendidos.

Cada estação traz seu enredo,

No ciclo eterno da existência,

Mas o riso, em todo o enlevo,

É a alma que vence a resistência.