PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008
Antes do floreado, a consistência,
O olhar universal em reverência,
Um rasgo no coração, tão fatal,
Como punhal na leitura dominical.
Na verdade, que fere, a resistência,
Do ser que busca, em sua essência,
Um sentido, um rumo, um sinal,
Para além do véu cerimonial.
A mentira, um espinho, uma ausência,
Que marca a alma com sua influência,
Mas no amor e na verdade, afinal,
Reside a cura do golpe letal.