PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008

Os gritos da alma fazem falta,

São ecos que rompem a prisão,

Libertam os neurónios da malta,

Trazem alívio ao coração.

São vozes internas, sufocadas,

Que precisam sair, se expressar,

Nas entrelinhas das palavras caladas,

É onde a verdade começa a brotar.

Gritar é um ato de coragem,

De quem não aceita o silêncio imposto,

Libertar-se da dor, da miragem,

E encontrar a paz no próprio rosto.