PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008
Nem sempre é sol
Que ilumina o caminho,
A música também,
Encontra sombra no desalinho.
Desfalece em ré,
Numa nota mais sombria,
Onde o ritmo perde o pé,
E a melodia encontra agonia.
Mas é nesse tom menor,
Que a alma se revela,
Entre o silêncio e o clamor,
A essência se desvela.
Nem sempre é sol,
Mas a música persiste,
Mesmo em ré, mantém o farol,
E no compasso triste, ainda existe.