PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008
A vida em contradição giratória,
Um ciclo que não cessa de rodar,
Onde a verdade se perde na história,
E a mentira encontra o seu lugar.
Como um moinho que não para,
A girar ao sabor do vento,
A realidade se depara
Com o falso, vestido de alento.
A mentira em glória se ergue,
Num trono de ouro ilusório,
Enquanto a vida, em seu enredo,
Busca o caminho provisório.
Mas nessa rotação incessante,
Há momentos de revelação,
Onde a verdade, mesmo distante,
Retoma o seu posto com precisão.