PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008
A natureza das coisas
Não requer mão que as guie,
Segue o seu curso, em calma ou em fúria,
Como rio que não se desvia.
Cada folha, ao vento, dança,
Cada estrela, no céu, brilha serena,
A vida desenrola-se sem pressa ou cobrança,
No ritmo que a existência ordena.
Não precisam de orientação,
Nem de mapa que lhes trace o destino,
Pois no silêncio da criação,
Encontram o seu próprio caminho divino.
A semente sabe quando brotar,
O sol conhece o momento de se pôr,
E na simplicidade de apenas estar,
Reside o segredo do amor.