PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008

O riso que faça a sua parte,

Com a leveza que só a alma conhece,

Sempre com arte,

Desenhando alegria, onde o peso fenece.

Que nunca se farte,

De vestir o rosto do palhaço,

Mesmo quando a vida, em sua arte,

Pesa o coração, como chumbo no espaço.

O riso é a máscara que alivia,

A dor que se esconde por trás da face,

E na simplicidade de sua melodia,

Transforma a tristeza num breve disfarce.

Que o riso seja constante,

Companheiro fiel, sem hesitação,

E que, no palco da vida, vibrante,

O palhaço seja sempre a expressão.