PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008
Quem vai parar com estas mortes,
Tombadas pela ignorância das patentes,
Quem vai quebrar o ciclo das sortes,
Que ceifa vidas, entre ordens decadentes?
Quem vai permitir o crescimento dos filhos,
Livres do peso de armas nas mãos,
E evitar que primam o gatilho,
Transformando ódio em fraternas canções?
Não te rias, que cheiram mal os teus dentes,
Pois no sorriso falso há o rasto da dor,
Não há alegria em mortes indecentes,
Nem honra em combater sem amor.
É preciso mais que palavras vazias,
Mais que promessas lançadas ao vento,
É preciso ação que resgate vidas,
E transforme guerra em entendimento.