PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008

Neste templo, tempo

Onde a vida se desenrola,

Entre a dor, o amor, a alegria,

Cada emoção em si se acolhe e se consola.

Aqui, o tempo é senhor absoluto,

E a alma, peregrina incansável,

Vive entre os extremos do luto

E o sorriso, que é fugaz e amável.

Mas há também o vazio que pesa,

A barriga vazia, que clama por sustento,

Um contraste duro que reza

Por um alívio ao tormento.

Neste templo, o corpo é frágil,

Enquanto o espírito busca elevação,

E mesmo na carência mais ágil,

Encontra força na sua devoção.