PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008
Na pressa, o erro,
Que se insinua sem aviso,
Tortas as linhas,
Onde o comboio perde o juízo.
O destino, antes traçado,
Agora desvia-se na curva abrupta,
E o desterro, em caminho errado,
Torna-se a consequência corrupta.
Na velocidade do querer,
Esquecemos a cautela necessária,
E o que era para ser,
Transforma-se em jornada precária.
O comboio segue, mas sem rumo,
Perdido nas linhas tortas do viver,
E o desterro, como fumo,
É o preço de não saber esperar e ver.