PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008
Maremotos, vulcões, tempestades,
Fúria da natureza em plena expressão,
A forçarem a estrutura da alma,
Testando a sua resistência, a sua fundação.
Cada onda gigante que se ergue,
Cada lava que flui em devastação,
É um espelho da luta interna,
Que a alma enfrenta em sua evolução.
As tempestades, com seus ventos furiosos,
Tentam arrancar a paz do coração,
Mas é na adversidade que se revela
A verdadeira força da nossa criação.
A alma, como terra em movimento,
Resiste, se adapta, renasce,
E mesmo diante do maior tormento,
Encontra em si a força que ultrapasse.
Pois é no caos, na destruição aparente,
Que a alma forja seu caminho,
E cada maremoto, cada vulcão ardente,
Torna-se uma lição, um novo pergaminho.