PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008

Na vidraça da vida, as palavras,

Feitas gotas de sentimento puro,

Deslizam suaves, como lágrimas guardadas,

Pintando versos num poema seguro.

Cada gota que escorre, lenta e fria,

É uma história que o tempo escreveu,

E ao deslizar pela minha face vazia,

Revela emoções que o coração reteve.

O poema do tempo se desenha,

Na transparência da vidraça,

Onde cada palavra, em sua essência,

Reflete o que a alma passa.

As palavras, como chuva silenciosa,

Molham o rosto, tocam a alma,

E na vidraça da vida, tão preciosa,

Escrevem memórias com calma.