PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008

O Acordar Tardio,

Preso entre o real e a ilusão,

Pendurada no sonho, ainda macio,

Onde a mente flutua em doce confusão.

A preguiça num fio,

Estende-se como brisa leve,

Segura o corpo, num toque subtil,

Entre o sono e o dia que se atreve.

Cada minuto que passa,

É uma dança lenta, sem pressa,

Onde o tempo, sem graça,

Dá lugar à calma que não cessa.

O sonho se recusa a partir,

E a preguiça, em seu fio delicado,

Mantém o instante a fluir,

Num despertar que se faz demorado.