PRISIONEIRO DO TEMPO 2 © 2008
As lágrimas dançarinas,
No rosto, desenham a sua dança,
O palco é a pele, a verdade escorreita,
Em actos contínuos, sem esperança.
Ovação em silêncio, um grito mudo,
O interior da alma aplaude, sem temor,
Espelho das heroínas, num reflexo agudo,
Onde a condição jaz, perdida na dor.
Aqui jaz morta, a essência, a chama,
Na loucura de ser, de queimar tão cedo,
A flama deste milénio, que não reclama,
Mas arde em segredo, no seu próprio medo.