ALMA GRANDE NO MEU PAÍS 2 © 2008

Vejo-me a andar de triciclo, num retorno ao passado,

Sou novamente a criança, na lembrança encantado,

A recriar um novo ciclo, onde o tempo se desfaz,

Pedalo descontraído, sem pressa, em plena paz.

Pela avenida da vida, onde só existe um estado,

A inocência me guia, num caminho iluminado,

Sinto o vento leve, que acaricia o meu ser,

E nessa simplicidade, reencontro o meu viver.

Não há pressa, não há medo, só o agora a existir,

Sou a criança que ri, que volta a descobrir,

No triciclo da infância, pedalo sem resistência,

Na eterna avenida da pura inocência.