ALMA GRANDE NO MEU PAÍS 2 © 2008
Levantei âncora, parti à deriva,
Como sempre fui, errante, de alma chorada e emotiva,
Naveguei por mares incertos, com o coração na mão,
Acostei num porto seguro, em busca de renovação.
Aqui, novamente me abandonei,
na esperança de contribuir,
A construção a erguer-se, com um sorriso a surgir,
No meu olhar, o choro serviu de concreto profundo,
Aos alicerces que sustentam o peso deste mundo.
Para que a nação seja firme, preparada para a vida,
Que a dor seja suportada, sem a sombra de uma ferida,
Sem a condenação de um crime não cometido,
E que a inocência usual de uma criança
seja sempre defendida.
Que nunca conheça o fim da própria infância,
Que a pureza permaneça, como luz na distância,
E assim, construo com lágrimas e esperança,
Um futuro onde a alegria da criança nunca se cansa.