ALMA GRANDE NO MEU PAÍS 2 © 2008
Não admito que alguém me critique,
Não sabem de que matéria sou feito,
Se sou predicado ou sujeito,
Ou a língua planetária que me justifique.
E se quiserem, ao tribunal indiquem,
O real da minha acusação,
Ao advogado que nada explique,
Não preciso da sua proteção.
Em defesa maior, virá outro réu,
Indicado pelo futuro,
No meu próximo habitat, o mausoléu,
Onde enfim descansarei, sem julgamento duro.