ÚLTIMO CICLO © 2008
A união familiar, o abrigo sagrado,
Gerações que se seguem, num ciclo marcado.
A labuta diária, o trigo a ceifar,
E o conforto que nasce em cada olhar.
Os elos são fortes, coesos no ser,
As mentes clarificadas, prontas a ver.
A ilusão em fúria nos olhos lampeja,
Mas os faróis seguem firmes, na certeza que enseja.
Os máximos acesos, cegando quem vem,
Que não se desvia, preso ao seu desdém.
E nas valetas, o destino retorcido,
Encontra a má sorte, no caminho perdido.