ÚLTIMO CICLO © 2008

Violino, nas tuas cordas, ressoam as veias,

Cada nota um grito, cada som, epopeias.

O sangue em choro, um latejar profundo,

Pulsando a sinfonia que atravessa o mundo.

Talvez numa canção nasça a história verdadeira,

Que em cada acorde, viva a alma inteira.

Plena de emoção, ergue-se o hino da glória,

Escrito nas cordas, ecoando a memória.

Violino, ao teu som, as lágrimas dançam no ar,

Rodopiam velozes, sem nunca parar.

E no final, a meta é daqueles que veem,

Que no incerto, as descobertas sempre temem.

Mas são eles, os ousados, que fazem do som,

O trilho secreto, onde nasce o dom.

E o violino, fiel, guarda a canção,

Daqueles que no incerto, encontraram a razão.