ÚLTIMO CICLO © 2008
Quem vai pôr fim a estas mortes caídas,
Pela ignorância das patentes desmedidas?
Quem vai permitir que os filhos cresçam em paz,
E evitar que o gatilho seja o que os desfaz?
Não te rias, que o riso é amargo,
Cheiram mal os teus dentes, tão frios e amargos.
A violência que plantas, no sangue que escorre,
Será o mesmo veneno que o teu futuro devora.
Que a justiça se levante, que o mundo acorde,
Para que as armas se calem, e a vida não mais morda.
Pois enquanto há riso na morte dos inocentes,
Será a humanidade a perder, entre dentes.