ÚLTIMO CICLO © 2008

Nascidos de um ventre sagrado,

Com a esperança de um caminho iluminado.

Buscavam, com alma e desejo, o melhor lado,

Onde o amor e a luz fossem o legado.

Mas a vida, com seu sabre afiado,

Cortou e feriu, sem deixar recado.

Penetrou bem fundo, no sonho profundo,

Transformando a esperança num eco no mundo.

E, mesmo assim, a alma resiste,

Tentando reencontrar o que persiste.

Pois o ventre sagrado ainda guarda a chama,

Que, mesmo ferida, nunca se apaga, nunca se dana.