SALMOS © 2008
Sou a cruz de Cristo, erguido em suporte,
Sustentando a humanidade em cada golpe forte.
Com os braços abertos, resisto à iniquidade,
Um símbolo vivo da fé, da esperança e da verdade.
O meu sangue, que escorre pelas veias da terra,
Fertiliza os regos, onde o cultivo não erra.
Floresce o trigo, o pão que alimenta,
Nas ceias sagradas, onde a vida se sustenta.
Em jeito de partilha, ofereço a eternidade,
Um convite à igualdade em toda a humanidade.
Na cruz, sou a ponte entre o amor e o sofrer,
E, em cada gesto, convido o mundo a renascer.