SALMOS © 2008
Em jazigo sepultado desde a meia-idade,
Aguardo em silêncio o mover da eternidade.
Que as hélices do universo, em seu giro certo,
Elevem-me às estrelas, ao infinito aberto.
Espero que a imortalidade, já fecundada,
Desperte o amor e o afeto, em jornada sagrada.
E que, no brilho eterno das estrelas distantes,
Encontre a essência do amor em laços constantes.
Pois, mesmo na quietude do túmulo adormecido,
O amor persiste, forte e indivisível.
E quando as estrelas tocarem a imortalidade,
Será o afeto a luz que ilumina a eternidade.