SALMOS © 2008

Eu sou aquele que não sorri,

Pois carrego dentro de mim a dor que a alma nunca distrai.

A humanidade que nunca vi, no silêncio, espera por mim,

Que brade em latim, libertando o grito da verdade que traz o fim.

Com um grito de honestidade, quebrarei as correntes,

Pautando os registos da dor e dos sonhos pendentes.

Cantarei os salmos da nova liberdade,

Onde a esperança renasce e floresce na fraternidade.

Serei uma ave amistosa, sobrevoando os céus do infinito,

Num voo rasante, leve, por entre o espírito.

E ao cheirar a rosa perfumada, desarmada em verso,

Descobrirei no seu aroma o sentido do universo