SALMOS © 2008
Algumas almas caíram no chão, esquecidas no pó,
Num pretexto de egoísmo, abafadas pela própria dor.
A humanidade, cega, sentiu o ardor,
E as cores de um clarão anunciaram o terror.
Um abismo abriu-se, feito de falsidade e feiras,
Onde o arraial da ilusão girava nas suas bandeiras.
Os carrosséis, partidos, rodavam na volta da mentira,
Num círculo vicioso onde a verdade já não inspira.
Numa tentativa suprema, com astúcia e trama,
Convidam os inocentes a entrar no esquema, na chama.
Oferecem promessas, mas só há engano à vista,
Onde a inocência é usada como peça numa pista.
Mas, mesmo na poeira, a verdade sobrevive,
E quem mantém o coração puro, um dia revive.
Pois por mais que tentem abafar a essência da luz,
O amor de Cristo sempre encontra o caminho que conduz.