UM GRITO EM LIBERDADE © 2008
Do pobre que se cala em receio,
Serei a voz em defesa pessoal,
A reclamar os seus direitos leio
Em ordem aleatória e pontual.
A terra a todos pertence sem créditos,
Bonificados a dissecar as contas magras,
Da educação e da saúde, sempre aflitos,
Sem o suporte de qualidade, muito raras.
Ergo-me contra a desigualdade gritante,
Onde o privilégio veste a máscara do poder,
E a justiça, num murmúrio hesitante,
Tarda em cumprir o seu dever.
Que o pobre não seja invisível,
Nem refém de promessas vãs,
Pois em cada vida é indelével
O direito de dignidade em mãos.