UM GRITO EM LIBERDADE © 2008
Nos canhões da liberdade,
Serei a bomba que, no céu,
Irá suplicar, com dor e verdade,
Para não ser condenada como réu.
Explodir não é escolha, mas sina,
Um destino traçado por mãos alheias,
Que, no calor da guerra, me inclina
A voar em chamas, rasgando as ideias.
Mas no alto, entre nuvens e estrelas,
Eu clamo, numa prece desesperada,
Que a liberdade não se faça por elas,
Mas por vozes e gestos de alma alada.