UM GRITO EM LIBERDADE © 2008

Na noite iluminada, os sonhos,

Que por infância em esperteza,

Brincam soltos em banhos e ranhos,

Sem pressa, sem peso, sem tristeza.

Não duvidam da autenticidade,

Na emoção própria de quem sente,

A pureza viva da liberdade,

Que nasce em cada riso inocente.

E nem em sonhos, a maldade

Paira à sua volta em ânsia,

Pois longe está de sua realidade,

O cadastro que envelhece a infância.

São tenros de idade, imaculados,

Numa dança com o tempo em flor,

Onde os dias são sempre encantados,

E o mundo respira apenas amor.