UM GRITO EM LIBERDADE © 2008
No meu ombro o manto de Deus,
Pesado de luz e de silêncio,
Carrego o fardo dos céus
Como se o tempo fosse denso.
E o sangue coalhado das gerações,
Vibra em veias que não se veem,
Nas prateleiras dentro de troféus,
Memórias de vidas que perecem, mas vêm.
Cada passo é um eco ancestral,
Um murmúrio divino que guia,
Sou a sombra de um destino imortal,
Num percurso entre a dor e a alegria.