UM GRITO EM LIBERDADE © 2008
Não quero um caixão como última morada,
Prefiro ser levado, disperso, pelo vento,
E nas suas asas, em liberdade, compor
O som terno de um eterno contentamento.
Que o vento seja o meu leito final,
Onde a essência se funde com a brisa,
E onde a liberdade se torna imortal,
Em notas de paz que o céu eterniza.
Deixo para trás a forma e o corpo,
Para me tornar parte do infinito ar,
E, na sua dança, ser um sonho solto,
Que eternamente se deixa amar.