REFLEXÕES © 2011
E de repente, as estrelas,
Feitas lágrimas cintilantes e belas,
Desceram suavemente pela face de Deus,
Como se o céu chorasse segredos seus.
Cada gota, uma história antiga,
De amores, sonhos, e dor contida,
E o universo, em silêncio profundo,
Testemunhava o pranto sagrado do mundo.
Naquele momento, o cosmos parou,
Como se tudo em volta compreendesse,
Que até Deus, em seu amor que ecoou,
Também chora pelos que perecem e esquecem.
E as estrelas, ao caírem devagar,
Iluminaram o eterno gesto de amar.