REFLEXÕES © 2011

E eu virei o mundo ao contrário,

Desfiz os seus mares e céus,

E tornei-o uma concha navegável,

Onde os sonhos se fazem meus.

Em cada curva, há um segredo,

Em cada onda, um novo sentido,

E assim, no seu íntimo sossego,

Navego sem rumo, mas sem ser perdido.

A concha, frágil, mas firme,

Leva-me por oceanos desconhecidos,

Onde a liberdade se exprime,

Nos horizontes que nunca foram contidos.

E o mundo, nesse estranho navegar,

Tornou-se o refúgio de quem soube amar.