REFLEXÕES © 2011

Perante o mundo, despi a minha alma,

Sem máscaras, sem véus, sem defesa,

E, no silêncio profundo da calma,

Mostrei o meu verdadeiro corpo, com clareza.

Sem medo dos olhares que me julgam,

Sem receio das fraquezas que revelo,

Pois é na vulnerabilidade que me encontro,

É na verdade nua que me desvelo.

Não sou perfeito, nem busco o ser,

Mas sou autêntico, em cada gesto, em cada dor.

E ao despir-me, descubro o poder

De quem, no amor, se revela sem temor.

O corpo é templo, a alma é luz,

E ambos, juntos, são o reflexo

De quem, perante o mundo, se conduz

Pelo caminho da verdade, simples e complexo.