REFLEXÕES © 2011
A uma só voz! A um só grito!
A minha dor trespassa o infinito,
Ecoando nas estrelas, nas galáxias distantes,
Rasgando o silêncio em todos os instantes.
É um clamor que não conhece barreiras,
Uma ferida aberta, que atravessa fronteiras.
Nas profundezas do ser, ela se agita,
Como um rio que, em fúria, tudo incita.
Mas no grito, há também a libertação,
Pois ao dar voz à dor, encontro redenção.
E enquanto o eco se perde na imensidão,
Sinto-me mais leve, entregue à compaixão.
O infinito acolhe o meu grito sincero,
E nele, o meu ser se refaz,
Pois há sempre esperança no desespero,
E no meio da dor, encontro a paz.