REFLEXÕES © 2011
Há quem viva
Pelo desengano da mentira,
Navegando em mares de ilusão,
Sem perceber o preço que inspira.
E eu, que aspiro à verdade,
Que busco o brilho puro e sincero,
Intensamente expiro a sua ira,
Como quem enfrenta um vento severo.
Sinto o peso das suas sombras,
Mas não cedo à sua escuridão,
Pois é na verdade que respiro,
Com fé e força no coração.
Ainda que a ira me envolva,
Como tempestade a tentar abater,
Eu permaneço firme na verdade,
Pois é nela que escolho viver.