REFLEXÕES © 2011

Quando as chagas entrarem no teu corpo,

E a dor se fizer presente em cada suspiro,

Lembrar-te-ás das minhas feridas,

Aquelas que, em silêncio, carreguei comigo.

Verás que a dor tem muitos rostos,

E cada cicatriz conta uma história,

Nas marcas profundas do sofrimento,

Há um eco de luta, de perda e de memória.

As minhas feridas, que talvez ignoraste,

Agora ressoam no teu próprio ser,

E, na carne, sentirás o peso do que eu sofri,

O fardo que em mim não quiseste ver.

Mas, na lembrança, pode surgir o perdão,

Pois o sofrimento une os corações,

E quando a dor toca fundo na alma,

Descobrimos as mais profundas lições.