REFLEXÕES © 2011
No campo da batalha,
Sou o soldado tombado,
Com o peso do mundo nos ombros,
E a alma em pedaços, desolado.
Ferido pela espada da razão,
Que corta sem piedade nem dó,
Cada golpe um conflito interno,
Deixando-me sozinho, preso ao pó.
E morto pela minha própria consciência,
Que me julga sem clemência ou alento,
Carrego em silêncio a sentença
De quem buscou a verdade e o entendimento.
Mas, mesmo caído, ainda há uma chama,
Uma faísca de quem lutou por sentido,
Pois no campo da batalha, na lama,
O soldado tombado nunca está esquecido.