REFLEXÕES © 2011
E, no final, lembrar-te-ás sempre de mim,
Como uma sombra suave que nunca se vai,
Nas lembranças que o tempo não apaga,
Nos ecos de um amor que nunca se desfaz.
Serão os gestos simples, os momentos vividos,
Que voltarão à tua mente como um raio de luz,
E mesmo que o tempo tente levar-nos,
A memória do que fomos ainda te conduz.
Lembrar-te-ás de mim, não como um passado distante,
Mas como uma parte viva que ainda te toca,
Pois o que partilhámos foi profundo e constante,
E o coração, com o tempo, não desdenha, só invoca.
No final, seremos eternos no sentir,
Um laço que nem o tempo conseguirá partir.