REFLEXÕES © 2011
Sou o viajante ausente,
Que chega para te olhar de frente,
E dizer que a distância não é suficiente
Para que o amor desfaleça, assim de repente.
Mesmo que os caminhos nos separem,
Há algo que o tempo não pode apagar,
É no invisível que o amor floresce,
No espaço entre nós, onde a fé permanece.
Há que ter mais fé e esperança no coração,
Pois o verdadeiro amor não conhece limites,
Apesar do silêncio o fazer sentir-se abandonado,
Ele vive, forte, nas raízes que já foram semeadas.
Assim, não temas o vazio ou a ausência,
Pois o amor, quando verdadeiro, é resistência.